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1.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-57890

RESUMEN

[RESUMEN]. Objetivo. Analizar las desigualdades en la salud autopercibida entre grupos de población situados en las intersecciones de identidad de género, grupo étnico y nivel de educación en países de las Américas, clasificados según su nivel de ingreso. Métodos. Se utilizaron datos en panel de la Encuesta Mundial de Valores en el período comprendido entre los años 1990 y 2022. La muestra de este estudio incluyó 58 790 personas entre 16 y 65 años, provenientes de 14 países del continente americano. La variable dependiente fue la mala salud autopercibida, las varia- bles independientes fueron el género, el nivel de educación y el grupo étnico. Para el análisis interseccional intercategórico se creó una variable multicategórica de 12 estratos. Se realizó un análisis de heterogeneidad individual y precisión diagnóstica mediante cinco modelos de regresión logística ajustados por edad y ola de encuesta. Resultados. Se observó un claro y persistente gradiente interseccional para la mala salud autopercibida en todas las desagregaciones de países por su ingreso. Comparados con la categoría más aventajada (hombres de etnia mayoritaria y educación superior), los demás grupos incrementaron el riesgo de mala salud, con el mayor riesgo en las mujeres de etnia minoritaria o pueblos indígenas con nivel de educación inferior a secun- daria (tres a cuatro veces mayor). Además, las mujeres tuvieron mayor riesgo de mala salud respecto a los hombres en cada uno de los pares de estratos interseccionales. Conclusiones. El análisis interseccional demostró la persistencia de un gradiente social de la mala salud autopercibida en el continente americano.


[ABSTRACT]. Objective. Analyze inequalities in self-perceived health among population groups located at the intersections of gender identity, ethnicity, and education level in countries of the Americas, classified by income level. Methods. Panel data from the World Values Survey were used for the period 1990–2022. The study sample included 58 790 people between 16 and 65 years of age from 14 countries in the Americas. The dependent variable was poor self-perceived health, and the independent variables were gender, education level, and eth- nicity. A multi-categorical variable with 12 strata was created for the intercategorical intersectionality analysis. An analysis of individual heterogeneity and diagnostic accuracy was performed using five logistic regression models, adjusted by age and by survey wave. Results. A clear and persistent intersectional gradient for poor self-perceived health was observed in all country disaggregations by income. Compared to the category with the most advantage (men of majority ethnicity and higher education), the other groups had increased risk of poor health, with the highest risk among women of minority ethnicity and in Indigenous peoples with less than secondary education (three to four times higher). In addition, women had a higher risk of poor health than men in each pair of intersectional strata. Conclusions. The intersectional analysis demonstrated a persistent social gradient of self-perceived ill health in the Americas.


[RESUMO]. Objetivo. Analisar desigualdades na autopercepção de saúde entre grupos populacionais localizados nas interseções de identidade de gênero, etnia e nível de escolaridade em países das Américas, classificados pelo nível de renda. Métodos. Foram usados dados em painel da Pesquisa Mundial de Valores referentes ao período de 1990 a 2022. A amostra deste estudo incluiu 58 790 pessoas com idades entre 16 e 65 anos de 14 países das Améri- cas. A variável dependente foi a autopercepção de problemas de saúde, e as variáveis independentes foram gênero, nível de escolaridade e etnia. Para a análise interseccional intercategórica, foi criada uma variável multicategórica de 12 estratos. Foi realizada uma análise da heterogeneidade individual e da precisão do diagnóstico usando cinco modelos de regressão logística ajustados por idade e onda de pesquisa. Resultados. Observou-se um gradiente interseccional claro e persistente para a autopercepção de pro- blemas de saúde em todas as desagregações de países por renda. Em comparação com a categoria mais favorecida (homens de etnia majoritária e com ensino superior), todos os outros grupos apresentaram maior risco de problemas de saúde, com o maior risco para mulheres de etnias minoritárias ou povos indígenas com nível de escolaridade inferior ao ensino médio (três a quatro vezes maior). Além disso, as mulheres tinham um risco maior de problemas de saúde do que os homens em cada um dos pares de estratos interseccionais. Conclusões. A análise interseccional demonstrou a persistência de um gradiente social na autopercepção de problemas de saúde nas Américas.


Asunto(s)
Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Autoinforme , Marco Interseccional , Américas , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Autoinforme , Marco Interseccional , Américas , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Autoinforme , Marco Interseccional
2.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-57887

RESUMEN

[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la asociación entre las desigualdades sociales y la mortalidad por lesiones de tránsito en Colombia durante 2019. Métodos. En este estudio ecológico se evaluó la asociación entre las desigualdades sociales y la mortalidad por lesiones de tránsito de las personas usuarias del sistema de transporte terrestre carretero en Colombia durante 2019, con base en fuentes secundarias de información, a nivel de departamento como unidad admi- nistrativa y geográfica de estudio. Se hizo un análisis estadístico descriptivo tanto del indicador de salud como de los estratificadores de equidad y se utilizaron medidas absolutas y relativas para determinar las brechas de desigualdad social. Resultados. En 2019 murieron en Colombia 6 580 personas por lesiones de tránsito, la mayoría de las cuales (82%) eran hombres. La condición de usuario más crítica fue la de motociclista. El grupo etario con más víctimas tenía aproximadamente 30 años. Los departamentos con población entre 500 000 y 2 000 000 de habitantes tuvieron la más alta participación. El estratificador de equidad con la condición más crítica de des- igualdad fue el número de motocicletas registradas por cada 100 000 habitantes. Se evidenciaron brechas de desigualdad importantes entre los departamentos. Conclusiones. Se reconocieron desigualdades de la mortalidad por lesiones de tránsito en Colombia. Se deben orientar políticas y actuaciones que contribuyan a la disminución de las inequidades identificadas, lo que redunda en la calidad de vida, bienestar y salud de los ciudadanos.


[ABSTRACT]. Objective. To evaluate the association between social inequalities and deaths from traffic injuries in Colombia in 2019. Methods. This ecological study evaluated the association between social inequalities and deaths from traffic injuries among users of the road transport system in Colombia in 2019, based on secondary information sources, using the department level as the administrative and geographic unit of study. A descriptive statistical analysis of health indicators and equity stratifiers was performed. Absolute and relative measures were used to determine social inequality gaps. Results. In 2019, 6 580 people died from road traffic injuries in Colombia. The majority of them (82%) were men. The most critical user condition was being a motorcyclist. The age group with the most victims was approximately 30 years old. Departments with populations between 500 000 and 2 000 000 were the most represented. The most critical equity stratifier was the number of registered motorcycles per 100 000 popula- tion. Significant inequality gaps between departments were observed. Conclusions. Inequalities in deaths from road traffic injuries in Colombia were observed. Policies and actions should focus on helping to reduce identified inequities, resulting in better quality of life, well-being, and health for the population.


[RESUMO]. Objetivo. Avaliar a relação entre desigualdades sociais e mortalidade por acidentes de trânsito na Colômbia no ano de 2019. Métodos. Este estudo ecológico avaliou a relação entre desigualdades sociais e mortalidade por acidentes de trânsito entre usuários do sistema de transporte rodoviário na Colômbia em 2019, com base em fontes secundárias de informação e departamentos como unidades administrativas e geográficas do estudo. Foi feita uma análise estatística descritiva do indicador de saúde e dos estratificadores de equidade, e foram utilizadas medidas absolutas e relativas para determinar as lacunas de desigualdade social. Resultados. Em 2019, 6 580 pessoas morreram na Colômbia em decorrência de acidentes de trânsito, em sua maioria homens (82%). A categoria de usuário mais afetada foi a de motociclistas, e a faixa etária com o maior número de vítimas girava em torno dos 30 anos. Departamentos com população entre 500 mil e 2 milhões de habitantes tiveram a maior participação. O estratificador de equidade com a condição mais crítica de desigualdade foi o número de motocicletas registradas por 100 mil habitantes. Foram evidenciadas lacunas significativas de desigualdade entre os departamentos. Conclusões. Foram reconhecidas desigualdades na mortalidade por acidentes de trânsito na Colômbia. É preciso implementar políticas e ações que contribuam para a redução das desigualdades identificadas, o que resultará em qualidade de vida, bem-estar e saúde para os cidadãos.


Asunto(s)
Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Mortalidad , Accidentes de Tránsito , Estratificadores de Equidad , Colombia , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Mortalidad , Accidentes de Tránsito , Estratificadores de Equidad , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Mortalidad , Accidentes de Tránsito , Estratificadores de Equidad , Colombia
3.
Washington, D.C.; OPS; 2023-07-03. (OPS/EIH/HA/22-0018).
No convencional en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-57751

RESUMEN

En esta síntesis se presentan los avances de la Región de las Américas en el cumplimiento de la meta 3.3 del Objetivo de Desarrollo Sostenible 3. Contiene análisis, guías para la acción y recomendaciones en torno a la meta de referencia para la Región, que establece que la tasa de incidencia de tuberculosis debe situarse en 14 casos por 100 000 habitantes para el año 2025.


Asunto(s)
Tuberculosis , Américas , Indicadores de Desigualdad en Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Equidad en Salud , Evaluación de Procesos y Resultados en Atención de Salud
4.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-57550

RESUMEN

[RESUMEN]. Objetivo. Estimar la brecha de mortalidad por violencia interpersonal (VI) en adolescentes y jóvenes en territorios sociales conformados por 17 países de América Latina (AL), según edad y sexo para los años 1990 y 2019, a partir de las estimaciones del Estudio de la carga global de enfermedades, lesiones y factores de riesgo (GBD, por su sigla en inglés) 2019. Métodos. Estudio epidemiológico ecológico de la mortalidad por VI. Los países se distribuyeron en tres estratos según el índice de desarrollo social. Para estimar las brechas se utilizó el modelo de regresión de Poisson, se calcularon los odds ratio y su respectivo intervalo de confianza del 95%. Resultados. La carga global de mortalidad por VI presentó un aumento significativo en los hombres de los estratos 1 y 2, y un descenso en el 3. Entre las mujeres del estrato 2, se observó un descenso significativo. Por grupo de edad, la carga de VI aumentó tanto en hombres como en mujeres a partir de los 20 años. Conclusiones. La VI es todavía un problema de salud pública importante en AL, que afecta sobre todo a los adolescentes y jóvenes de los países con menor desarrollo socioeconómico. Es urgente evaluar las políticas públicas implementadas para conocer las causas que impiden la reducción de las brechas actuales, y aplicar planes que actúen sobre los determinantes sociales de la VI y propongan una transformación positiva con equidad. El informe del GBD puede ser un insumo importante para el diseño, la implementación y el seguimiento de políticas públicas para la prevención de la violencia interpersonal en la Región.


[ABSTRACT]. Objective. To estimate the mortality gap due to interpersonal violence in adolescents and young people in 'social territories' made up of 17 Latin American countries, by age and sex for the years 1990 and 2019, based on estimates from the Global Burden of Diseases, Injuries and Risk Factors (GBD) Study, 2019. Methods. Ecological epidemiological study of mortality due to interpersonal violence. Countries were divided into three strata according to the social development index (SDI). To estimate the gaps, the Poisson regression model was used, and the odds ratio and its respective 95% confidence interval were calculated. Results. The global burden of mortality due to interpersonal violence showed a significant increase in men in strata 1 and 2, and a decrease in stratum 3; a significant decrease was observed in women in stratum 2. By age group, the burden of interpersonal violence increased in both men and women aged 20 years and older. Conclusions. Interpersonal violence continues to be an important public health problem in Latin America, affecting mainly adolescents and young people in countries with lower socioeconomic development. It is urgent to evaluate the public policies that have been implemented in order to determine the causes that prevent the reduction of current gaps, and to implement plans that act on the social determinants of interpersonal violence and that promote a positive transformation with equity. The GBD report can serve as an important tool in the design, implementation, and monitoring of public policies aimed at preventing interpersonal violence in the Region.


[RESUMO]. Objetivo. Estimar a disparidade de mortalidade por violência interpessoal (VI) entre adolescentes e jovens em territórios sociais compostos por 17 países da América Latina (AL), de acordo com a idade e o sexo, para os anos de 1990 e 2019, com base nas estimativas do estudo de Carga Global de Doenças, Lesões e Fatores de Risco (GBD, na sigla em inglês) 2019. Métodos. Estudo epidemiológico ecológico da mortalidade por VI. Os países foram distribuídos em três estratos de acordo com o índice de desenvolvimento social. O modelo de regressão de Poisson foi usado para estimar as disparidades, e calcularam-se as razões de chances com intervalos de confiança de 95%. Resultados. A carga global de mortalidade por VI revelou um aumento significativo entre os homens dos estratos 1 e 2, e uma diminuição nos do estrato 3. Entre as mulheres do estrato 2, foi observada uma diminuição significativa. Por faixa etária, a carga de VI aumentou tanto em homens quanto em mulheres a partir dos 20 anos de idade. Conclusões. A VI continua sendo um problema de saúde pública importante na América Latina que afeta principalmente os adolescentes e jovens dos países com menor desenvolvimento socioeconômico. É urgente avaliar as políticas públicas implementadas para entender as causas que impedem a redução das atuais disparidades e implementar planos que atuem sobre os determinantes sociais da VI e proponham uma trans- formação positiva com equidade. O relatório do GBD pode ser um importante insumo para a elaboração, implementação e monitoramento de políticas públicas para a prevenção da violência interpessoal na região.


Asunto(s)
Homicidio , Violencia , Mortalidad , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Adolescente , Adulto Joven , Distribución de Poisson , América Latina , Homicidio , Violencia , Mortalidad , Disparidades en el Estado de Salud , Adolescente , Adulto Joven , Distribución de Poisson , América Latina , Homicidio , Violencia , Mortalidad , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Adulto Joven , Distribución de Poisson
5.
Rev. esp. salud pública ; 97: e202303016, Mar. 2023. tab
Artículo en Español | IBECS | ID: ibc-218446

RESUMEN

Fundamentos: La feminización de la migración y la necesidad de dar asistencia sanitaria a una población cada vez más diversa, buscandounos datos óptimos de salud, llevó a plantearse esta investigación. El objetivo fue determinar las características (perfil socio-demográfico,antecedentes obstétricos-ginecológicos y el seguimiento) de gestantes migradas con un proceso de embarazo finalizado en 2019 en Cataluñafrente a las autóctonas, en centros públicos (ASSIR-ICS). Métodos: Este estudio descriptivo se basó en los registros de historia clínica informatizada de mujeres en veintiocho centros dependientesdel ICS. Se analizaron las variables según la procedencia de las gestantes y se utilizó la prueba de Ji Cuadrado de Pearson al 5% acompañadadel residuo estandarizado corregido para compararlas, así como el análisis de la varianza para la comparación de medias también al 5%. Resultados: Se analizaron 36.315 registros con edad media de 31,1 años. El IMC al inicio de gestación fue de 25,4. El consumo de tabacofue del 18,1% entre españolas y del 17,3% en el resto de las europeas. El cribado de violencia machista llegó al 4% en latinoamericanas, siendoestadísticamente superior al resto. El riesgo de preeclampsia fue del 23,4% en subsaharianas. La diabetes gestacional fue diagnosticada principalmente entre paquistaníes (18,5%). La prevalencia de Infecciones de Transmisión Sexual (ITS) fue del 8,6% en latinoamericanas, del 5,8% enespañolas y del 4,5% en europeas. Las subsaharianas (58,2%) realizaron un control insuficiente de ecografías y un menor porcentaje de visitascon un 49,5%. El seguimiento del embarazo fue insuficiente en el 79,9% del total de las gestantes rurales. Conclusiones: Existen diferencias derivadas del origen geográfico de las gestantes que condicionan el acceso a los servicios sanitarios.(AU)


Background: The feminization of migration, the need to provide health care to an increasingly diverse population, seeking optimal healthdata led to considering this research. The objective was to determine the characteristics (socio-demographic profile, obstetric and gynecological record, and monitoring) of migrated pregnant women with a pregnancy process completed in 2019 in Catalonia compared to native women,in public centers (ASSIR-ICS). Methods: This descriptive study was based on computerized clinical records of women in the 28 centers dependent on the ICS. A descriptiveanalysis of the variables was carried out to compare the origin of the pregnant women. The Pearson Chi-Square test at 5% and the correctedstandardized residual was used to compare the groups and an analysis of variance for the comparison of means also at 5%. Results: 36.315 women were analyzed and the resulting mean age was 31.1 years. The BMI at the beginning of pregnancy was 25.4 onaverage. Smoking habit was 18.1% among Spanish 17.3% among European. Sexist violence was 4% in Latin American women, being statisticallyhigher than the rest. The risk of preeclampsia was 23.4% in sub-Saharan women. Gestational diabetes was diagnosed mainly among Pakistanis(18.5%). The prevalence of Sexually Transmitted Infections (STIs) was detected in Latin Americans (8.6%), Spanish (5.8%) and Europeans (4.5%).Sub-Saharan women performed insufficient ultrasound control (58.2%) and had the lowest percentage of visits with 49.5%. Pregnancy monitoring was insufficient in 79.9% of all rural pregnant women. Conclusions: There are differences derived from the geographical origins of pregnant women that condition access to health services.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Complicaciones del Embarazo , Mujeres Embarazadas , Migrantes , Servicios de Salud Reproductiva , Periodo Posparto , Atención Prenatal , Comparación Transcultural , España , Salud Pública , Epidemiología Descriptiva , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
6.
Arq. odontol ; 59: 94-105, 2023. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS, BBO - Odontología | ID: biblio-1516700

RESUMEN

Objetivo: Analisar a associação do acesso a ações preventivas em saúde bucal e do tratamento mutilador, ofertado pelos serviços públicos de grandes municípios brasileiros, com as suas características sociais e a composição orçamentária. Metodologia: Realizou-se um estudo ecológico com dados secundários de 323 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. As variáveis selecionadas para estudo foram os indicadores sociais (desigualdade social, renda, trabalho, escolaridade, infraestrutura sanitária), indicadores orçamentários (capacidade arrecadatória, dependência de recursos federais) e indicadores de saúde bucal (cobertura de equipes básicas de saúde bucal, acesso a ações preventivas e acesso a tratamento mutilador). Os dados dos indicadores de saúde bucal foram dicotomizados entre municípios com maior e menor acesso às ações preventivas ou ao tratamento mutilador. A associação das variáveis dependentes foi testada por meio de testes bivariados e regressão logística. Resultados: Um maior acesso às ações preventivas foi observado nos municípios com melhores condições sociais e orçamentárias. Por outro lado, um maior acesso ao tratamento mutilador foi observado em municípios com condições sociais orçamentárias inferiores. Conclusão: Apenas a infraestrutura sanitária e cobertura de equipes básicas de saúde bucal se mantiveram associados ao acesso às ações preventivas, enquanto o indicador de desigualdade social manteve-se associado ao tratamento mutilador. Descritores: indicadores sociais; disparidades nos níveis de saúde; mensuração das desigualdades em saúde; financiamento governamental.Associação de fatores sociais e orçamentários ao acesso ao cuidado em saúde bucal de grandes municípios brasileiros: um estudo ecológico


Aim: To analyze the correlation of access to preventive oral health measures and mutilating treatment, offered by the public health system of large Brazilian municipalities, considering social conditions and budgetary compositions. Methods:An ecological study was carried out with secondary data from 323 Brazilian municipalities with more than 100,000 inhabitants. The variables selected for the study were social indicators (social inequality, income, work, education, sanitary infrastructure); budget indicators (collection capacity, dependence on federal resources); and oral health indicators (coverage of basic oral health teams, access to preventive actions, and access to mutilating treatment). Oral health indicators were dichotomized between municipalities with higher and lower access to preventive oral health measures and mutilating treatment. The association of dependent variables was tested using bivariate tests and logistic regression. Results: Higher access to preventive measures was observed in municipalities with better social and budgetary conditions. By contrast, higher access to mutilating treatment was observed in municipalities with lower social budgetary conditions. Conclusion: Only health infrastructure and coverage of basic oral health teams remained associated with access to preventive actions, while the indicator of social inequality remained associated with mutilating treatment.


Asunto(s)
Indicadores Sociales , Disparidades en el Estado de Salud , Financiación Gubernamental , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
7.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022437, 2023. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1421411

RESUMEN

Objective: to assess inequalities in the use of health services in a municipality in Southern Brazil. Methods: This was a population-based cross-sectional study conducted with adults living in the urban area of the municipality of Criciúma, state of Santa Catarina, Brazil, between March and December 2019; the research outcomes were medical consultation, dental visit, nutritional counseling and the use of the Brazilian National Health System (Sistema Único de Saúde − SUS); the exposures were age, schooling and income; inequalities were analyzed using the Slope index of inequality and equiplots. Results: A total of 820 individuals were studied; medical consultation was higher (14.2 percentage points [p.p.]), and dental visit was lower (-29.5 p.p.), in older adults, when compared to young people; dental visit (41.1 p.p.) and nutritional counseling (18.0 p.p.) were higher in individuals with higher level of education, when compared to those with lower level of education; the use of SUS was higher in older adults (21.3 p.p.), with lower level of education (-61.2 p.p.) and lower income (-51.6 p.p.), when compared to their peers. Conclusion: in order to develop public policies, these inequalities should be taken into consideration.


Objetivo: Evaluar desigualdades en el uso de los servicios de salud en un municipio del sur de Brasil. Métodos: Estudio transversal de base poblacional con adultos residentes en área urbana de la ciudad de Criciúma, estado de Santa Catarina, Brasil, entre marzo y diciembre de 2019. Variables de resultado fueron citas médicas y dentales, consejería nutricional y uso del Sistema Único de Salud (Sistema Único de Saúde − SUS). Exposiciones fueron edad, educación, ingreso. Desigualdad se presentó por Índice de desigualdad de la pendiente y gráficos equiplots. Resultados: Se estudiaron 820 individuos. Cita médica fue mayor (14.2 puntos porcentuales [p.p.]) y cita dental menor (-29,5 p.p.) en ancianos, en comparación con jóvenes. Cita dental (41,1 p.p.) y consejería nutricional (18,0 p.p.) fueron mayores en más educados en comparación con menos educados. Uso del SUS fue mayor en ancianos (21,3 p.p.), menos educados (-61,2 p.p.) y con menores ingresos (-51,6 p.p.) en comparación con sus pares. Conclusiones: Desigualdades evidenciadas demuestran que políticas públicas deben considerarlas en su desarrollo.


Objetivo: avaliar desigualdades no uso dos serviços de saúde em um município do Sul do Brasil. Métodos: estudo transversal de base populacional com adultos residentes na área urbana do município de Criciúma, no estado de Santa Catarina, Brasil, entre março e dezembro de 2019; desfechos do estudo foram consulta médica, consulta odontológica, orientação nutricional e uso do Sistema Único de Saúde (SUS); exposições foram idade, escolaridade e renda; desigualdades foram analisadas pelo índice absoluto de desigualdade e gráficos equiplots. Resultados: foram incluídos 820 indivíduos; realização de consulta médica foi maior (14,2 pontos percentuais [p.p.]), e de consulta odontológica, menor (-29,5 p.p.), em idosos, comparados a jovens; realização de consulta odontológica (41,1 p.p.) e orientação nutricional (18,0 p.p.) foi maior nos mais escolarizados, comparados aos menos escolarizados; uso do SUS foi maior em idosos (21,3 p.p.), menos escolarizados (-61,2 p.p.) e com menor renda (-51,6 p.p.), comparados a seus pares. Conclusão: para seu desenvolvimento, as políticas públicas devem considerar essas desigualdades.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Atención Primaria de Salud , Disparidades en el Estado de Salud , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Sistema Único de Salud , Brasil , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
8.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-56628

RESUMEN

[RESUMEN]. La iniciativa Todas las Mujeres Todos los Niños América Latina y el Caribe (EWEC-LAC, por su sigla en inglés) se estableció en el 2017 como un mecanismo interinstitucional regional. Coordina la implementación regional de la Estrategia Mundial para la Salud de la Mujer, el Niño y el Adolescente 2016-2030 en América Latina y el Caribe (ALC), lo que incluye su adaptación a necesidades específicas de la Región, para poner fin a las muertes evitables, garantizar la salud y el bienestar, y ampliar los entornos propicios para la salud y el bienestar de mujeres, niños y adolescentes. Para promover el logro equitativo de estos objetivos, los tres grupos de trabajo de EWEC-LAC apoyan colectivamente a los países de ALC en la medición y el monitoreo de las desigualdades sociales en la salud, la promoción de la disminución de estas y el diseño e implementación de estrategias, políticas e intervenciones orientadas a la equidad. Este apoyo para cerrar las brechas actuales asegura que nadie se quede atrás. Los miembros de la iniciativa EWEC-LAC incluyen al UNFPA, la OPS, ONU-Mujeres, ONUSIDA, UNICEF, el Banco Mundial, el Banco Interamericano de Desarrollo, USAID, la Alianza Regional Neonatal para ALC y el Grupo de Trabajo Regional para la Reducción de la Mortalidad Materna. A la fecha, EWEC-LAC ha desarrollado y recopilado herramientas y recursos innovadores, y ha comenzado a colaborar con los países para utilizarlos a fin de reducir las brechas en la equidad. Estos incluyen un marco de medición de las desigualdades sociales en la salud, herramientas de promoción de datos, como un tablero de datos para visualizar tendencias en las desigualdades sociales en la salud, una metodología para establecer metas en la disminución de las desigualdades, y un compendio de herramientas y métodos para identificar y abordar las desigualdades sociales en la salud. EWEC-LAC ha trabajado en la Región para enfatizar la importancia de reconocer estas desigualdades a los niveles sociales y políticos, y ha abogado por su disminución. La atención para cerrar las brechas de equidad en la salud es cada vez más crítica frente a la pandemia de COVID-19, que ha agudizado las vulnerabilidades existentes. Los sistemas de salud más equitativos estarán mejor preparados para hacer frente a futuras crisis de salud.


[ABSTRACT]. Every Woman Every Child Latin America and the Caribbean (EWEC-LAC) was established in 2017 as a regio- nal inter-agency mechanism. EWEC-LAC coordinates the regional implementation of the Global Strategy for Women’s, Children’s and Adolescents’ Health in Latin America and the Caribbean (LAC), including adapta- tion to region specific needs, to end preventable deaths, ensure health and well-being and expand enabling environments for the health and well-being of women, children and adolescents. To advance the equitable achievement of these objectives, EWEC-LAC’s three working groups collectively support LAC countries in measuring and monitoring social inequalities in health, advocating for their reduction, and designing and implementing equity-oriented strategies, policies and interventions. This support for data-driven advocacy, capacity building, and policy and program solutions toward closing current gaps ensures that no one is left behind. Members of EWEC-LAC include PAHO, UNAIDS, UNFPA, UNICEF, UN WOMEN, the World Bank, the Inter-American Development Bank, USAID, LAC Regional Neonatal Alliance, and the LAC Regional Task Force for the Reduction of Maternal Mortality. To date, EWEC-LAC has developed and collected innovative tools and resources and begun to engage with countries to utilize them to reduce equity gaps. These resources include a framework for the measurement of social inequalities in health, data use and advocacy tools including a data dashboard to visualize trends in social inequalities in health in LAC countries, a methodology for setting targets for the reduction of inequalities, and a compendium of tools, instruments and methods to identify and address social inequalities in health. EWEC-LAC has also engaged regionally to emphasize the importance of recogni- zing these inequalities at social and political levels, and advocated for the reduction of these gaps. Attention to closing health equity gaps is ever more critical in the face of the COVID-19 pandemic which has exploited existing vulnerabilities. More equitable health systems will be better prepared to confront future health shocks.


[RESUMO]. A iniciativa “Todas as mulheres, todas as crianças da América Latina e Caribe” (EWEC-LAC, na sigla em inglês) foi criada em 2017 como um mecanismo interinstitucional regional. Coordena a implementação regio- nal da Estratégia Mundial para a Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente 2016-2030 na América Latina e Caribe (ALC), incluindo sua adaptação a necessidades específicas da região, para acabar com as mortes evitáveis, garantir a saúde e o bem-estar e expandir ambientes propícios para a saúde e o bem-estar de mulheres, crianças e adolescentes. Para promover o alcance equitativo desses objetivos, os três grupos de trabalho da EWEC-LAC apoiam coletivamente os países da ALC com a medição e o monitoramento das desigualdades sociais de saúde, a promoção de sua redução, e o delineamento e a implementação de estra- tégias, políticas e intervenções voltadas para a equidade. Esse apoio para fechar as lacunas atuais assegura que ninguém seja deixado para trás. Os membros da iniciativa EWEC-LAC incluem UNFPA, OPAS, ONU Mulheres, UNAIDS, UNICEF, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, USAID, Aliança Neonatal Regional para ALC e Grupo de Trabalho Regional para a Redução da Mortalidade Materna. Até o momento, a EWEC-LAC desenvolveu e compilou ferramentas e recursos inovadores e começou a colaborar com os países para utilizá-los a fim de reduzir as lacunas de equidade. Isso inclui uma estrutura de medição das desigualdades sociais de saúde, ferramentas de promoção de dados (como um painel de dados para visualizar tendências nas desigualdades sociais de saúde), uma metodologia para estabelecer metas para reduzir as desigualdades e um compêndio de ferramentas e métodos para identificar e abordar as des- igualdades sociais de saúde. A EWEC-LAC trabalhou na região para enfatizar a importância de reconhecer essas desigualdades nos níveis social e político, e defendeu sua redução. A atenção para o fechamento das lacunas de equidade na saúde é cada vez mais crítica frente à pandemia de COVID-19, que exacerbou as vulnerabilidades existentes. Sistemas de saúde mais equitativos estarão mais bem preparados para lidar com futuras crises de saúde.


Asunto(s)
Atención Integral de Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible , América Latina , Región del Caribe , Atención Integral de Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible , América Latina , Región del Caribe , Atención Integral de Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible , Región del Caribe , COVID-19
9.
Rev Panam Salud Publica ; 46, sept. 2022
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-56434

RESUMEN

[RESUMEN]. Objetivo. Identificar la prevalencia del autoinforme de síntomas, del acceso al testeo y del diagnóstico de la enfermedad por el coronavirus del 2019 (COVID-19, por su sigla en inglés), así como su asociación con determinantes sociales de la salud (DSS). Métodos. Estudio transversal con una muestra de 11 728 hombres y 12 612 mujeres mayores de 17 años, con base en la Encuesta Nacional de Hogares 2020. Las variables dependientes fueron el autoinforme de síntomas, de acceso al testeo y de una prueba positiva para COVID-19. Las variables independientes fueron la edad, el nivel de educación, la zona de residencia y geográfica, la etnia, el tipo de hogar, el ingreso per cápita, la actividad y el seguro de salud. Se calcularon prevalencias, asociaciones bivariadas y modelos de regresión logística binomial (razón de momios [OR] e intervalo de confianza del 95% [IC95%]). Resultados. Del total de personas incluidas, 16% notificó síntomas, 10% un testeo y 4,2% una prueba posi- tiva para COVID-19. Existieron desigualdades en la notificación de síntomas de COVID-19, con una mayor probabilidad en las mujeres cuyos ingresos habían disminuido (OR: 1,7; IC95%: 1,2-2,4) y las personas des- empleadas (OR: 1,2; IC95%: 1,1-1,4 para los hombres y OR:1,3; IC: 1,5-1,5 para las mujeres). En cambio, con respecto al acceso a las pruebas diagnósticas, la mayor probabilidad se observó en personas con educación superior (OR: 2.4; IC95%: 1,9-2,9 para los hombres y OR: 2,7; IC95%: 2,2-3,4 para las mujeres), cuyos ingre- sos se mantuvieron (OR: 1,5; IC95%: 1,3-1,9 para los hombres y OR: 1,7; IC95%: 1,4-2,0 para las mujeres) y del cuartil de ingreso per cápita en el hogar más alto (OR: 2,0; IC95%:1,6-2,5 para los hombres y OR: 1,6; IC95%: 1,3-2,0 para las mujeres). La probabilidad de notificar síntomas, realizarse una prueba y el diagnós- tico para COVID-19 aumentó con la edad, para las personas que contaban con seguro de salud y residentes en los llanos; por otra parte, disminuyó para residentes de zonas rurales. Conclusiones. Existen desigualdades en el acceso al testeo y en la notificación de síntomas de la COVID-19.


[ABSTRACT]. Objective. To identify the prevalence of self-reporting of symptoms and access to testing and diagnosis of coronavirus-19 disease (COVID-19), as well as its association with social determinants of health (SDH). Methods. Cross-sectional study with a sample of 11 728 men and 12 612 women over the age of 17, based on the National Household Survey 2020. The dependent variables were the self-reporting of symptoms, access to testing, and a positive COVID-19 test. The independent variables were age, educational level, area of residence and geographic area, ethnicity, type of household, income per capita, occupation, and health insu- rance. Prevalences, bivariate associations, and binomial logistical regression models (odds ratio (OR), and 95% confidence interval (CI95%) were calculated. Results. Of the total individuals included, 16% reported symptoms, 10% a test, and 4.2% a positive COVID-19 test. Inequalities were observed in the reporting of COVID—19 symptoms, with a higher probability in women whose income had fallen (OR: 1.7; CI95%: 1.2–2.4) and unemployed persons (OR: 1.2; CI95%: 1.1–1.4 for men and OR: 1.3; CI95%: 1.5–1.5 for women). In contrast, with respect to access to diagnostic tests, the highest probability was observed in people with higher education (OR: 2.4; CI95%: 1.9–2.9 for men and OR: 2.7; CI95%: 2.2–3.4 for women), whose income was maintained (OR: 1.5; CI95%: 1.3–1.9 for men and OR: 1.7; CI95%: 1.4–2.0 for women) and those in the highest quartile of per capita household income (OR: 2.0; CI95%: 1.6–2.5 for men and OR: 1.6; CI95%: 1.3–2.0 for women). The probability of reporting symptoms and getting tested, and being diagnosed with COVID-19 increased with age for people with health insurance and those living in the llanos region; however, it decreased for residents of rural areas. Conclusions. There are inequalities in access to testing and the reporting of COVID-19 symptoms.


[RESUMO]. Objetivo. Identificar a prevalência de sintomas autorreferidos, acesso a testagem e acesso ao diagnóstico da doença do coronavírus de 2019 (COVID-19), bem como sua associação com os determinantes sociais da saúde (DSS). Métodos. Estudo transversal com amostra de 11 728 homens e 12 612 mulheres com mais de 17 anos, com base na Pesquisa Nacional de Domicílios de 2020. As variáveis dependentes foram sintomas autorreferidos, acesso ao teste e teste positivo para COVID-19. As variáveis independentes foram idade, escolaridade, tipo e local de residência, etnia, tipo de domicílio, renda per capita, atividade e plano de saúde. Foram calculados prevalência, associações bivariadas e modelos de regressão logística binomial (odds ratio [OR] e intervalo de confiança de 95% [IC95%]). Resultados. Do total de pessoas incluídas, 16% relataram sintomas; 10%, realização de teste; e 4,2%, um teste positivo para COVID-19. Houve desigualdades no relato de sintomas de COVID-19, com maior proba- bilidade em mulheres cuja renda havia diminuído (OR: 1,7; IC95%: 1,2-2,4) e que estavam desempregadas (OR: 1,2; IC95%: 1,1 -1,4 para homens e OR: 1,3; IC95%: 1,5-1,5 para mulheres). Em contrapartida, quanto ao acesso a exames diagnósticos, a maior probabilidade foi observada em pessoas com nível superior (OR: 2,4; IC95%: 1,9-2,9 para homens e OR: 2,7; IC95%: 2,2-3,4 para mulheres) cuja renda foi mantida (OR: 1,5; IC95%: 1,3-1,9 para homens e OR: 1,7; IC95%: 1,4- 2,0 para mulheres) e pertencentes ao maior quartil de renda domiciliar per capita (OR: 2,0; IC95%: 1,6-2,5 para homens e OR: 1,6; IC95%: 1,3-2,0 para mulheres). A probabilidade de relatar sintomas, fazer o teste e ser diagnosticado com COVID-19 aumentou com a idade e foi maior nos casos de pessoas que têm plano de saúde e nos de moradores da região dos llanos. Por outro lado, foi menor nos casos de moradores de áreas rurais. Conclusões. Existem desigualdades no acesso a testes e na notificação de sintomas de COVID-19.


Asunto(s)
Determinantes Sociales de la Salud , COVID-19 , Autoinforme , Diagnóstico , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Autoinforme , Diagnóstico , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Autoinforme , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Bolivia
10.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-56067

RESUMEN

[RESUMEN]. Objetivo. Describir la cobertura en la atención prenatal de calidad y la evolución de sus desigualdades en embarazadas peruanas en el período 2009-2019. Métodos. Análisis transversal con datos de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar de los años 2009, 2014 y 2019 sobre los cuidados prenatales; se consideró el número de visitas durante el embarazo y su calidad. Se calcularon medidas absolutas y relativas de desigualdad en salud de grupos estratificados. Resultados. La cobertura del número de visitas prenatales aumentó de 77,22% en el 2009 a 87,52% en el 2019. Asimismo, entre las mujeres de áreas rurales y urbanas, la brecha relativa por área de residencia disminuyó de 15% (2009) a 3% (2019), mientras que el porcentaje de embarazadas sin acceso a visitas de calidad decreció de 45,16% (2009) a 29,35% (2019). En el acceso a la calidad de controles, la desigualdad absoluta por quintiles de riqueza se redujo a casi la mitad, de 55,96% a 25,95%. Sin embargo, en este indicador, para el 2019 la diferencia relativa aún favorece a las universitarias 37% más respecto a las embarazadas sin escolaridad. Conclusiones. En Perú se han ido cerrando las brechas de las desigualdades de acceso a las visitas prenatales. Sin embargo, el conjunto de los datos nacionales oculta desigualdades entre poblaciones en la atención de calidad. La desigualdad en el acceso a la calidad de atención debería ser utilizada como indicador que permita el monitoreo de la cobertura de visitas prenatales.


[ABSTRACT]. Objective. To describe the coverage of quality prenatal care and trends in inequality of care among pregnant women in Peru in the period 2009–2019. Methods. Cross-sectional analysis, with data on prenatal care from the Demographic and Family Health Survey for the years 2009, 2014, and 2019. The number and quality of visits during pregnancy were considered. Absolute and relative measures of health inequality were calculated for stratified groups. Results. Coverage (number of prenatal visits) increased from 77.22% in 2009 to 87.52% in 2019. The relative gap by area of residence (between women in rural and urban areas) decreased from 15% (2009) to 3% (2019), while the percentage of pregnant women without access to quality visits decreased from 45.16% (2009) to 29.35% (2019). In terms of access to quality checkups, absolute inequality by wealth quintile was reduced by almost half, from 55.96% to 25.95%. However, in 2019, there was still a relative gap of 37% in favor of pregnant women with a university education, compared to pregnant women without schooling. Conclusions. In Peru, inequality gaps in access to prenatal visits have been closing. However, the national data set conceals inequalities in quality care between populations. Inequality in access to quality care should be used as an indicator to monitor coverage of prenatal visits.


[RESUMO]. Objetivo. Descrever a cobertura de assistência pré-natal de qualidade e a evolução de suas desigualdades em gestantes peruanas no período 2009-2019. Métodos. Análise transversal utilizando dados da Pesquisa Demográfica e de Saúde da Família dos anos 2009, 2014 e 2019 sobre assistência pré-natal; consideraram-se o número de consultas durante a gestação e a sua qualidade. Foram calculadas medidas absolutas e relativas de desigualdade na saúde de grupos estratificados. Resultados. A cobertura do número de consultas pré-natais aumentou de 77,22% em 2009 para 87,52% em 2019. Além disso, entre as mulheres de áreas rurais e urbanas, a diferença relativa por área de residência diminuiu de 15% (2009) para 3% (2019), enquanto o percentual de gestantes sem acesso a consultas de qualidade diminuiu de 45,16% (2009) para 29,35% (2019). Quanto ao acesso a controles de qualidade, a desigualdade absoluta por quintil de riqueza foi reduzida quase pela metade, de 55,96% para 25,95%. No entanto, nesse indicador, a diferença relativa para o ano de 2019 ainda favorece gestantes com formação universitária 37% a mais do que gestantes sem escolaridade. Conclusões. No Peru, a desigualdade de acesso a consultas pré-natais tem diminuído. No entanto, o conjunto dos dados nacionais oculta desigualdades entre populações em termos de assistência de qualidade. A desigualdade no acesso à assistência de qualidade deveria ser utilizada como indicador que permite o monitoramento da cobertura de consultas pré-natais.


Asunto(s)
Salud Materna , Disparidades en Atención de Salud , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Perú , Salud Materna , Disparidades en Atención de Salud , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Perú , Salud Materna , Disparidades en Atención de Salud , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
11.
Washington DC; Organización Panamericana de la Salud; Oct. 2021. 58 p. Ilus.
Monografía en Español | MINSAPERÚ | ID: biblio-1348748

RESUMEN

El monitoreo de las desigualdades en la salud debe ser un componente central de los sistemas nacionales de información de salud, una práctica esencial para asegurar la rendición de cuentas sobre los objetivos y las metas de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. Los objetivos generales de esta guía práctica son ayudar a establecer sistemas de monitoreo ­o fortalecerlos donde existan­, mediante las herramientas y recursos elaborados por la OMS para medir e informar sobre la desigualdad en torno a la salud. Asimismo, se espera que contribuya a fomentar la comunicación regular de las desigualdades en diversos temas de salud y a promover una mayor integración de los resultados del monitoreo de dichas desigualdades en las políticas, los programas y las prácticas.


Asunto(s)
Responsabilidad Social , Organización Mundial de la Salud , Comunicación , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible , Objetivos
12.
Washington D.C; Organización Panamericana de la Salud; 1 ed; Oct. 2021. 45 p. ilus.
Monografía en Español | MINSAPERÚ, LIPECS | ID: biblio-1352577

RESUMEN

El monitoreo de las desigualdades en la salud debe ser un componente central de los sistemas nacionales de información de salud, una práctica esencial para asegurar la rendición de cuentas sobre los objetivos y las metas de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. Los objetivos generales de esta guía práctica son ayudar a establecer sistemas de monitoreo ­o fortalecerlos donde existan­, mediante las herramientas y recursos elaborados por la OMS para medir e informar sobre la desigualdad en torno a la salud. Asimismo, se espera que contribuya a fomentar la comunicación regular de las desigualdades en diversos temas de salud y a promover una mayor integración de los resultados del monitoreo de dichas desigualdades en las políticas, los programas y las prácticas


Asunto(s)
Responsabilidad Social , Estrategias de Salud Globales , Agenda de Prioridades en Salud , Sistemas de Información en Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible
13.
Washington, D.C.; OPS; 2021-10-08.
en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-55118

RESUMEN

El monitoreo de las desigualdades en la salud debe ser un componente central de los sistemas nacionales de información de salud, una práctica esencial para asegurar la rendición de cuentas sobre los objetivos y las metas de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible. Los objetivos generales de esta guía práctica son ayudar a establecer sistemas de monitoreo —o fortalecerlos donde existan—, mediante las herramientas y recursos elaborados por la OMS para medir e informar sobre la desigualdad en torno a la salud. Asimismo, se espera que contribuya a fomentar la comunicación regular de las desigualdades en diversos temas de salud y a promover una mayor integración de los resultados del monitoreo de dichas desigualdades en las políticas, los programas y las prácticas.


Asunto(s)
Estrategias de Salud Globales , Desarrollo Sostenible , Desarrollo Sostenible , Monitoreo del Ambiente , Sistemas Nacionales de Salud , Sistemas de Salud , Sistemas de Información , Sistemas de Información en Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
14.
Artículo en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-54650

RESUMEN

[EXTRACT]. Los grandes retos para la equidad en la salud en la Región de las Américas, según se detallan en el informe de la Comisión de la Organización Panamericana de la Salud sobre Equidad y Desigualdades en Salud en las Américas, dieron el impulso original a este número especial sobre equidad en la salud de la Revista Panamericana de Salud Pública. En su informe Sociedades justas: equidad en la salud y vidas dignas, se analizó un vasto acervo de evidencia que mostró las abrumadoras desigualdades en la Región relacionadas con tres aspectos: los factores estructurales, las condiciones de la vida cotidiana y la gobernanza para lograr la equidad en la salud (es decir, pasar a la acción).


Asunto(s)
COVID-19 , Infecciones por Coronavirus , Equidad en Salud , Equidad , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Pandemias , Mortalidad , Américas , Región del Caribe
15.
Washington, D.C.; PAHO; 2021-06-08. (PAHO/FPL/IM/21-0020).
No convencional en Inglés | PAHO-IRIS | ID: phr-54194

RESUMEN

Implementing strategies to monitor immunization inequalities is crucial to more effectively informing strategic planning and programmatic decision-making aimed at improving immunization equity.


Asunto(s)
Programas de Inmunización , Equidad en Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Cobertura de los Servicios de Salud , Colombia
16.
Washington, D.C.; OPS; 2021-06-08. (OPS/FPL/IM/21-0020).
No convencional en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-54193

RESUMEN

La implementación de estrategias para monitorear la desigualdad en materia de vacunación es crucial para informar más efectivamente la planificación estratégica y la toma de decisiones programáticas dirigidas a mejorar la equidad en inmunización.


Asunto(s)
Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Equidad en Salud , Programas de Inmunización , Cobertura de los Servicios de Salud , Colombia
17.
Artículo en Inglés | PAHO-IRIS | ID: phr-53970

RESUMEN

[ABSTRACT]. Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


[RESUMO]. Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Asunto(s)
Salud del Adolescente , Salud Reproductiva , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , VIH , Enfermedades de Transmisión Sexual , América Latina , Región del Caribe , Salud del Adolescente , Salud Reproductiva , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , VIH , Enfermedades de Transmisión Sexual , América Latina , Región del Caribe , Salud del Adolescente , Salud Reproductiva , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Enfermedades de Transmisión Sexual , Región del Caribe
18.
Washington, D.C.; OPS; 2021-03-04.
No convencional en Español | PAHO-IRIS | ID: phr-53322

RESUMEN

La Región de las Américas ha priorizado el logro de la equidad en la salud —“la ausencia de diferencias evitables o remediables entre grupos de personas definidos desde un punto de vista social, económico o geográfico” según la Organización Mundial de la Salud— tanto mediante los acuerdos regionales, como la Agenda de Salud Sostenible para las Américas 2018-2030, como mediante la información sobre el progreso hacia la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible y sus Objetivos de Desarrollo Sostenible. Las políticas del sector público son el instrumento inicial principal mediante el cual los gobiernos locales y nacionales establecen y financian las medidas para acelerar el logro de la equidad en la salud. En este estudio, se evaluaron 32 planes nacionales de salud para determinar si los países de la Región están integrando el logro de la equidad en la salud en las líneas estratégicas de acción del sector de la salud, y la manera en que lo están haciendo. Además, se proporciona un panorama general de los enfoques y los logros, lo que permite el intercambio de conocimientos entre los países en relación con las opciones que posibilitan tener en cuenta la equidad en las políticas en materia de salud. Esta evaluación también facilitará el futuro seguimiento de las tendencias en la integración de los objetivos y los enfoques de la equidad en la salud en las políticas. En el estudio se encontró que es común establecer un compromiso general con la equidad en la salud, como los compromisos con respecto al desglose de los datos y al seguimiento de las desigualdades, mientras que otros aspectos de la equidad en la salud, como la determinación de los grupos poblacionales en situación de vulnerabilidad, reciben menos atención. Si bien es necesario investigar más la aplicación y las repercusiones de los enfoques en las medidas programáticas específicas, en el estudio se brindan algunas apreciaciones útiles para sustentar las iniciativas dirigidas a establecer un marco más sólido para la acción en materia de equidad en la salud hacia el logro de las metas de la Región para el 2030.


Asunto(s)
Equidad en Salud , Equidad , Sistemas de Salud , Equidad en el Acceso a los Servicios de Salud , Indicadores de Desigualdad en Salud , Factores Socioeconómicos , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Desarrollo Sostenible , COVID-19 , Betacoronavirus , Infecciones por Coronavirus
19.
Rev. argent. salud publica ; 13: 1-7, 5/02/2021.
Artículo en Español | LILACS, ARGMSAL, BINACIS | ID: biblio-1248395

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: La tuberculosis (TB) genera una gran carga de enfermedad a nivel global. Su elevada presencia en grandes ciudades se explica porque ellas son escenarios de urbanización acelerada, fuertes inequidades sociales y concentración de circunstancias de vulnerabilidad. El objetivo fue analizar la situación epidemiológica de la TB en un área programática (AP) de la Ciudad de Buenos Aires entre 2017 y 2019. MÉTODOS: Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal. La población de estudio fueron los casos notificados de TB en residentes en el AP del Hospital Fernández (HF). La fuente de datos principal fue el Sistema Nacional de Vigilancia de Salud. RESULTADOS: Se registraron 375 casos. En 2017 se presentó la tasa de notificación de TB más alta del AP (29,2). Los casos se concentraron en el barrio de Retiro y alcanzaron su mayor tasa en 2018 (134,5). Los barrios populares presentaron 12 veces la tasa del AP (305,1). De todos los casos, 213 fueron de género masculino (56,8%), con 29 años como mediana de edad. Mayormente fueron notificados por la red de efectores del AP del HF. Respecto a la evolución, en 169 casos fue satisfactoria (45,1%), y 138 no registraron datos de evolución (36,8%). DISCUSIÓN: El análisis epidemiológico desagregado reveló la gran complejidad del territorio respecto a este padecimiento de salud. Las redes de abordaje interdisciplinarias e intersectoriales resultan claves para garantizar la accesibilidad al cuidado y tratamiento en esta población.


Asunto(s)
Atención Primaria de Salud , Condiciones Sociales , Tuberculosis , Epidemiología , Monitoreo de las Desigualdades en Salud
20.
Gac. sanit. (Barc., Ed. impr.) ; 35(1): 81-90, ene.-feb. 2021. tab, graf
Artículo en Español | IBECS | ID: ibc-202099

RESUMEN

OBJETIVO: Analizar cómo se mide el estatus migratorio en la población infantil y juvenil en la literatura científica sobre salud y desigualdades sociales en salud en Europa. MÉTODO: Se realizó una búsqueda sistemática de publicaciones entre 2007 y 2017 en PubMed y Social Sciences Citation Index, en español, inglés y francés. Se incluyeron artículos realizados en Europa en los que se analizaran la salud o las desigualdades sociales en salud de la población menor de 18 años según su origen migratorio. Se realizó una descripción de las variables usadas para la medición del estatus migratorio. RESULTADOS: Se incluyeron 50 artículos. Veinte estudios analizaban alguna variable de salud perinatal, once de salud mental, nueve de salud dental y diez de otras variables. Las principales variables para definir el estatus migratorio fueron el país de nacimiento (32 estudios), tanto del niño o la niña como de la madre o de alguno de los progenitores, y en ocasiones de forma complementaria. Menos frecuente fue la utilización de la nacionalidad (15 estudios) del niño o la niña, o de los progenitores, especialmente la materna. El estatus migratorio se denomina de muy diferentes maneras, no siempre equiparables, y en ocasiones no se explicita claramente la variable utilizada. CONCLUSIONES: Existe una gran diversidad de formas de medir el estatus migratorio en la población infantil y juvenil. Son necesarios una mejor definición y un consenso para mejorar la comparabilidad temporal y geográfica del conocimiento en esta área, que ayude al diseño de políticas públicas encaminadas a reducir las desigualdades sociales en salud desde la infancia


OBJECTIVE: To analyse how the migration status of the child and young population is measured in the scientific literature on health and social inequalities in health in Europe. METHOD: A systematic search of the literature published in Spanish, English and French between 2007 and 2017 in PubMed and Social Sciences Citation Index was carried out. The included studies analysed health and social inequalities in health of a population under 18 years old according to its migration origin in Europe. The variables used to measure the migration status were described. RESULTS: 50 articles were included. Twenty studies analysed perinatal health, eleven mental health, nine dental health, and ten studies other variables. The main variables to define migration status were the country of birth (32 studies), either of the child, the mother, or one of the parents, and sometimes in a complementary way. Less frequent was the use of nationality (15 studies), of the child, or of the parents, especially the mother. Migration status is referred to in very different ways, not always comparable and sometimes the variable used is not clearly explained. CONCLUSIONS: There is a great diversity of ways to measure migration status in the child and young population. A better definition and consensus is needed to improve the temporal and geographical comparability of knowledge in this area, which will help to design public policies aimed at reducing social inequalities in health from childhood


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Preescolar , Niño , Adolescente , Disparidades en el Estado de Salud , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Salud Infantil , Emigración e Inmigración , 50334 , Europa (Continente)/epidemiología , Indicadores de Servicios/métodos
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